Não Sinto
Não Falo
Ouço o fraco choro daquele que amo e nada posso fazer.
E meu olhar se perde diante da incapacidade do meu ser
Questiono: "Por que Existo?"
Vejo os que amo partirem
E aguardo o meu transporte;
o bilhete de passagem?
Já o tenho...
Minha Miséria.
Bebendo no coxo dos animais mato a sede
Angustia-me a escassez
Mas agradeço o pouco que me resta...
...e o resto...
Das migalhas, faço refeição
Do lamento uma oração
Não vivo, sobrevivo
Como animal, mendigo o que te sobra
Sou o resto de ti!
Onde está o AMOR?
Morreu de fome ou de sede, graças ao descaso!
(Escrito por: Mr.Brunos)
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